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Centro de atendimento aos caminhoneiros será lançado na Rodovia Anchieta

Publicado em 22 de ago de 2011 às 12:20

Projeto Biovia, fruto da parceria entre Ecovias e Universidade Metodista de São Paulo, terá como foco a saúde e a qualidade de vida dos motoristas que utilizam o  Sistema Anchieta-Imigrantes

No dia 22 de agosto, às 15h, será formalizado o convênio entre a Ecovias – concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes – e a Universidade Metodista de São Paulo para o início do projeto Biovia, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e a saúde dos caminhoneiros que trafegam pelo Sistema Anchieta-Imigrantes.

A proposta compreende a criação de um centro de atendimento localizado no quilômetro 40 da pista Sul da Rodovia Anchieta, onde atualmente funciona o pátio de descanso para caminhoneiros. No local, haverá a instalação de consultórios médicos e odontológicos, com equipamentos de diagnóstico e tratamento. Toda essa infraestrutura irá ficar a serviço dos caminhoneiros que utilizam o pátio de descanso, que também contarão, inicialmente, com o atendimento de professores e alunos dos cursos de biomedicina, ciências biológicas, fisioterapia, educação física, farmácia, odontologia e nutrição.

O projeto Biovia é uma das ações da Ecovias para contribuir com a melhoria das condições de trabalho e de qualidade de vida dos caminhoneiros que utilizam o Sistema Anchieta-Imigrantes diariamente.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Ecovias em maio deste ano e que ouviu 300 caminhoneiros, mais da metade destes profissionais (58%) afirma ter jornadas de trabalho que superam as 12 horas diárias. Dentre estes, um em cada dez admitiu já ter feito uso de drogas ilícitas. Quanto às horas de sono e alimentação, 31% dos caminhoneiros dormem menos que 6 horas por dia, enquanto apenas 33% realiza 3 três refeições diárias.

A edição anterior da pesquisa, feita em outubro de 2010, revelou que 36% dos caminhoneiros mantinha jornadas de trabalho de 12 ou mais horas, sendo que 7% admitiu ter feito uso de drogas.

“Realizamos essa pesquisa duas vezes por ano, e constatamos esses dados preocupantes sobre a rotina dos caminhoneiros há alguns anos”, informa José Carlos Cassaniga, diretor superintendente da Ecovias. “O Biovia é uma das formas de contribuirmos com a mudança desse cenário”, completa.

Aprendizado na prática

A previsão é de que o Biovia comece a operar já no mês de setembro, em três horários: das 8h às 12h, das 14h às 17h e das 20h às 22h30. “É uma oportunidade de aprendizado bastante importante para esses alunos”, reforça Waverli Neuberger, coordenadora do Núcleo e Agência Ambiental da Universidade Metodista, e uma das idealizadoras do projeto. “A participação será focada nos alunos do último ano, e terá validade como estágio acadêmico”, informa.

Além do atendimento diferenciado, o objetivo é cadastrar todos esses caminhoneiros que utilizam as rodovias. Para isso, alunos do curso de Ciências da Computação irão montar um sistema de banco de dados permanente.

“Com essas informações, será possível traçar um perfil detalhado do usuário que utiliza o Sistema Anchieta-Imigrantes. Ao conhecermos melhor esses caminhoneiros, teremos mais subsídios para adequar o Sistema Anchieta-Imigrantes de acordo com as necessidades deles”, finaliza Cassaniga.